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PF faz operação contra fraudes no INSS envolvendo ex-funcionários da Caixa; veja como era o esquema

PF investiga ex-funcionários da Caixa por fraudes no INSS com pagamentos indevidos de benefícios. A operação mobiliza mandados de busca e apreensão e visa recuperar cerca de R$ 3 milhões em bens dos acusados.

Operação Recupera, da Polícia Federal, foi realizada nesta quarta-feira (13) contra fraudes no INSS, envolvendo ex-funcionários da Caixa Econômica Federal.

A ação ocorreu no Rio de Janeiro e Santa Catarina, com o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão e bloqueio de bens no valor de R$ 3 milhões.

As fraudes, que começaram em 2018, envolviam a concessão indevida de benefícios assistenciais e previdenciários. Ex-funcionários utilizavam seus acessos para inserir dados falsos no sistema da Caixa.

Quatro ex-servidores estão envolvidos, executando a prova de vida de pessoas inexistentes ou já falecidas, emitindo segundas vias de cartões para pagamentos de aposentadorias, pensões e BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Após a demissão em 2022, os suspeitos continuaram o esquema, permitindo que terceiros realizassem o saque de ao menos 17 benefícios fraudados.

A CGU já havia descoberto um escândalo em abril, relacionado a descontos indevidos em benefícios, totalizando R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Em 2022, o Congresso retirou exigências que protegiam os aposentados de descontos indevidos, facilitando fraudes.

Como resultado das investigações, quatro servidores públicos federais foram afastados, e houve a demissão do presidente do INSS e do ministro da Previdência.

Até agora, mais de R$ 1 bilhão já foi devolvido a 1,6 milhão de aposentados. Um acordo aberto para devolução administrativam tem prazo de adesão até novembro.

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