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PF não encontra troca de mensagens entre Marielle e delegado Rivaldo Barbosa

A Polícia Federal afirma que não há evidências de comunicação entre o delegado Rivaldo Barbosa e Marielle Franco. A defesa busca comprovar uma relação cordial entre eles, enquanto o delegado enfrenta acusações graves relacionadas ao assassinato da vereadora.

Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não encontrou conversas entre o delegado Rivaldo Barbosa, acusado de ser o mentor dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, e a parlamentar.

A pedido do ministro Alexandre de Moraes, a PF extraiu todas as conversas do celular apreendido de Rivaldo e da mulher, Érika Andrade de Almeida Araújo. Nenhuma troca de mensagens foi encontrada entre Rivaldo e Marielle. A defesa do delegado busca provar uma relação “cordial e profissional”.

O pedido de Moraes incluía também conversas de Rivaldo com os delegados Giniton Lages e Daniel Rosa, além de Brenno Carnevale, que relatou interferências do ex-chefe de polícia.

O ofício da PF, assinado pelo delegado Guilhermo de Paula Machado Catramby, afirma: “Não foram encontrados no aparelho celular diálogos com qualquer dos interlocutores mencionados”.

De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Rivaldo planejou e ordenou a morte de Marielle e tentou atrapalhar as investigações enquanto era chefe da polícia fluminense. Ele está preso preventivamente desde março de 2022.

A PGR identifica como mandantes do crime o deputado Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, e Rivaldo Barbosa. A motivação seria a atuação de Marielle contra a grilagem de terras controladas por milícias na zona oeste do Rio de Janeiro.

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