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PF ouve advogado de Bolsonaro e ex-assessor sobre mensagens atribuídas a Cid; entenda investigação

Polícia Federal realiza ouvidas de advogados e ex-assessores de Jair Bolsonaro em investigação sobre delação de Mauro Cid. O ministro Alexandre de Moraes determinou as oitivas devido a indícios de obstrução de Justiça.

Polícia Federal ouve advogados e ex-secretário

Na terça-feira, 1º, a Polícia Federal ouvirá Paulo Costa Bueno, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação, na investigação sobre mensagens do tenente-coronel Mauro Cid.

Cid é delator em um processo relacionado à tentativa de golpista para manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições.

O advogado Eduardo Kuntz, representante do coronel Marcelo Câmara, também prestará depoimento, todos na Superintendência da PF em São Paulo.

As oitivas foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

No dia 17, Kuntz informou ao STF sobre uma conversa com Cid no Instagram que poderia violar o sigilo da delação. Cid negou ter usado Instagram para discutir o acordo.

Após isso, a revista Veja publicou mensagens ligadas a um perfil chamado “GabrielaR702”, que supostamente discutiam a delação de Cid. A defesa de Cid pediu a investigação do perfil.

Moraes determinou a entrega de dados pela Meta e prendeu Câmara, com investigações por obstrução de Justiça em andamento.

A defesa de Cid alega que Kuntz e Wajngarten tentaram contatar Cid através de familiares e buscaram demover sua defesa em eventos.

Em resposta, Wajngarten afirmou que a criminalização da advocacia é uma "cortina de fumaça" que oculta falhas na delação de Cid.

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