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PF pede mais 60 dias para apurar venda de decisões judiciais

PF amplia investigação sobre corrupção no STJ após identificar esquema complexo de venda de decisões judiciais. Prorrogação de 60 dias foi solicitada ao STF para aprofundar apurações que envolvem lobistas e desembargadores.

A PF solicita prorrogação de investigações sobre corrupção no STJ

A Polícia Federal (PF) pediu ao ministro Cristiano Zanin, do STF, a prorrogação das investigações sobre corrupção no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por mais 60 dias.

O esquema de venda de decisões judiciais é considerado "mais sofisticado e complexo" do que inicialmente avaliado. As investigações envolvem:

  • lobistas
  • desembargadores do Mato Grosso
  • ex-funcionários de 4 gabinetes do STJ

O que era visto como "atos isolados" agora é tratado como um sistema elaborado, incluindo advogados e agentes do Poder Judiciário. A PF destacou indícios que podem alterar as hipóteses criminais.

Desde março de 2025, Zanin já tinha autorizado a continuidade das apurações por mais 45 dias.

O processo corre sob sigilo e envolve ministros do STJ, com menções a Paulo Moura Ribeiro, Og Fernandes, Isabel Gallotti e Nancy Andrighi.

O lobista Anderson de Oliveira Gonçalves está detido, enquanto sua mulher, Mirian Ribeiro Rodrigues, cumpre prisão domiciliar. O STF deve julgar um recurso da defesa de Anderson na segunda-feira (12.mai.2025).

A operação Sisamnes, iniciada em novembro de 2024, abrange o DF, Mato Grosso e Pernambuco. Foram cumpridos 24 mandados, incluindo:

  • 23 de busca e apreensão
  • 1 de prisão preventiva

A PF investiga também o vazamento de informações sigilosas que comprometem investigações. As acusações incluem:

  • corrupção
  • organização criminosa
  • exploração de prestígio
  • violation de sigilo funcional

Outras medidas cautelares foram determinadas, como afastamento de funcionários públicos e bloqueio de bens dos suspeitos.

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