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PF procura dois por obstrução de operação sobre lavagem de propinas da compra de decisões no STJ

Nova fase da Operação Sisamnes foca em obstrução da justiça e lavagem de propinas no STJ. Mandados de prisão e busca são cumpridos pela Polícia Federal em Brasília.

Polícia Federal deflagrou nova fase da Operação Sisamnes no dia 14, investigando a venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Dois mandados de prisão preventiva foram cumpridos contra indivíduos que tentaram obstruir a investigação.

A PF afirma que eles realizaram "atos graves" para embaraçar as medidas judiciais. A operação mira uma rede financeira-empresarial envolvida na lavagem de propinas.

Um mandado de busca e apreensão também foi executado no Distrito Federal, autorizado pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No passado, na primeira fase, foi preso o empresário Andreson Gonçalves, o "lobista dos tribunais". Ele e outros servidores foram investigados, mas o STJ afirmou que nenhum ministro estava ciente das irregularidades.

O esquema envolveria advogados, lobistas, empresários e magistrados de Tribunais de Justiça.

A segunda fase da operação, em seguida, centrou-se em operações imobiliárias suspeitas, afastando servidores do Judiciário e sequestrando imóveis de um magistrado.

Em março, a PF investigou a venda de informações sigilosas no STJ, possivelmente comprometendo operações policiais.

A fase mais recente, iniciada em 13, abordou empresários que lavaram dinheiro das propinas para mascarar os repasses.

Um dos alvos é o advogado Ussiel Tavares, que negou qualquer irregularidade, alegando respeito à legalidade e ética.

O nome da operação é uma referência a um episódio mitológico persa sobre um juiz que aceitou suborno para emitir uma sentença injusta.

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