PGR agiu de “má-fé” ao incluir erros na denúncia, diz defesa de Filipe Martins
Advogado critica a acusação da PGR contra Filipe Martins, alegando erros e má-fé. O STF julga pedidos de suspeição em relação aos envolvidos no processo nesta semana.
Advogado de Filipe Martins critica denúncia da PGR
Ricardo Fernandes, advogado de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, afirma que a denúncia da PGR tem “uma sucessão de erros” e pede o afastamento do procurador Paulo Gonet Branco por suposta má-fé.
O STF está julgando, entre 14 e 15 de abril de 2025, pedidos de suspeição contra os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, além do procurador. Já foi afastada a possibilidade de afastamento de Moraes, Zanin e Flávio Dino.
Fernandes argumenta que a PGR sabia da inocência de Filipe, já que dados de geolocalização registrados pela PF mostram que ele não participou das reuniões sobre a minuta do golpe em 2022.
- A defesa refuta a acusação baseada em uma reunião em 18 de novembro de 2022, afirmando que não há provas além da palavra de Mauro Cid.
- O ex-comandante do Exército indicou a “possível” presença de Filipe na leitura da minuta em 7 de dezembro, mas sem confirmação.
- A defesa obteve registros de Uber que provam que Filipe estava em casa na manhã do dia da leitura.
Fernandes comparou a denúncia a um episódio de “The Office”, afirmando que é uma afronta à inteligência e que a justiça deve ser restabelecida.
Filipe Martins foi preso em fevereiro de 2024, mas solto em agosto do mesmo ano, e vive com restrições. Atualmente, ele está sem trabalho, e sua namorada é a responsável pelo sustento.
O advogado ressalta que, devido às restrições, Filipe não pode promover cursos ou realizar atividades profissionais, temendo multas se tentar fazer anúncios relacionados ao seu nome.