PGR arquiva investigações sobre possível irregularidade em viagem de Janja à Roma
Procuradoria arquiva investigação sobre uso de passagens aéreas por Janja da Silva em viagem a Roma. Decisão destaca a legitimidade da participação da primeira-dama em eventos oficiais e a ausência de indícios de irregularidades.
Procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidiu arquivar pedidos de investigação relacionados ao uso de passagens aéreas pela primeira-dama Janja da Silva em viagem oficial a Roma.
Parlamentares da oposição questionaram os custos da viagem, destacando a concessão de bilhetes de classe executiva que custaram R$ 34,6 mil, conforme o Portal da Transparência.
Durante sua estadia em Roma, Janja participou de eventos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e se reuniu com o Papa Francisco.
Os opositores alegaram que o valor das passagens não seria justificável, levantando dúvidas sobre a legalidade do gasto. Contudo, Gonet confirmou que os relatos não apresentavam “elementos informativos mínimos” para justificar uma investigação.
O procurador também ressaltou que a participação da primeira-dama em eventos oficiais não configura ingerência indevida no Executivo e que o presidente pode delegar atos protocolares ao cônjuge.
Ele citou a atuação de Darcy Vargas, esposa de Getúlio Vargas, como exemplo de importância política e social das primeiras-damas no Brasil.
Ao concluir, Gonet afirmou que, sem evidências de irregularidades, não há justa causa para investigação, reiterando a ausência de atos ilícitos nos relatos apresentados.