PGR defende prisão domiciliar para mulher que pichou estátua do STF com batom
PGR propõe prisão domiciliar para Débora Rodrigues, que é acusado de pichar estátua em ato golpista. A defesa luta por liberdade provisória, mas a procuradoria enfatiza a necessidade de restrições até o julgamento final.
PGR a favor de prisão domiciliar para Débora Rodrigues, acusada de pichar a estátua “A Justiça” durante os atos de 8 de Janeiro.
O parecer foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que decidirá sobre o pedido.
A defesa solicitou liberdade provisória, mas a PGR se opôs, recomendando prisão domiciliar até o julgamento, devido aos dois filhos menores de Débora.
Débora responde por cinco crimes:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- Golpe de Estado
- Dano qualificado
- Deterioração do patrimônio tombado
- Associação criminosa armada
No julgamento, Moraes votou por 14 anos de prisão em regime fechado, enquanto Flávio Dino acompanhou o voto. Luiz Fux pediu vista do processo para sugerir uma pena menor.
Débora declarou estar arrependida por sua participação e reconheceu a ilegalidade da pichação. A PGR alega que ela participou de acampamento em frente ao Quartel-General do Exército na véspera dos ataques.
A pena sugerida de 14 anos foi calculada com base nas sanções dos crimes. Todos condenados pelos atos de 8 de Janeiro terão que pagar R$ 30 milhões em indenizações pelos danos causados.