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PGR pede que STF aceite queixa-crime de Gleisi contra Gayer

A Procuradoria Geral da República sustenta que declarações do deputado Gustavo Gayer configuram ofensas pessoais, o que não é protegido pela liberdade de expressão. Gleisi Hoffmann requer indenização por danos morais e busca responsabilização judicial pelo comportamento do congressista.

PGR apoia queixa-crime contra deputado

A PGR (Procuradoria Geral da República) defendeu, nesta segunda-feira (12.mai.2025), que o STF (Supremo Tribunal Federal) aceite a queixa-crime contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). A ação foi proposta pela ministra Gleisi Hoffmann (PT), que acusa o congressista de injúria e difamação, solicitando uma indenização de R$ 30.000 por danos morais.

Segundo a PGR, os discursos de Gayer vão além das discussões de interesse público e configuram ofensas pessoais, não resguardadas pela liberdade de expressão ou imunidade parlamentar. O órgão afirma que ele agrediu a honra da ministra.

Os ataques foram publicados no X (ex-Twitter). As declarações de Gayer incluem:

  • Menção a Gleisi como se fosse "oferecida" pelo presidente Lula a líderes do Senado e da Câmara, comparando a situação a um cafetão.
  • A imagem de um "trisal" com Gleisi e outros políticos, que foi posteriormente apagada.
  • Uma observação sobre Lula ter oferecido Gleisi em negociação entre "gangues".

No início de maio, a PGR sugeriu uma conciliação, que foi recusada pela equipe jurídica de Gleisi, alegando a irrelevância do acordo no caso.

Além de Gleisi, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), namorado da ministra, também processou Gayer por calúnia e difamação, pedindo que a pena seja triplicada devido ao impacto das publicações em redes sociais.

Farias ainda protocolou uma representação criminal na PGR, solicitando restrições no uso das redes sociais por Gayer e investigação por parte do Ministério Público.

O Poder360 tentou contato com Gayer e Gleisi, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.

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