PGR rejeita permanência de policiais na casa de Bolsonaro, mas admite risco de fuga

PGR alerta sobre a necessidade de cuidados no monitoramento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os fatores que justificam a vigilância estão indícios de tentativas de fuga e um pedido de asilo notificado.

PGR se manifesta contra a presença de policiais na casa de Jair Bolsonaro

A Procuradoria-Geral da República (PGR) rejeitou a permanência de policiais na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar em Brasília.

Este parecer foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator da Ação Penal 2.668 no Supremo Tribunal Federal (STF), em resposta a um ofício da Polícia Federal que indicava risco de fuga.

No documento, o procurador-geral Paulo Gonet reconheceu a necessidade de precauções diante da proximidade do julgamento de Bolsonaro.

Entre os indícios de risco, foram mencionados:

Descoberta de uma minuta de pedido de asilo à Argentina.
Histórico de aproximação com embaixadas, como a da Hungria.