PIB da Argentina sobe 1,4% no 4º trimestre, mas cai 1,7% em 2024
O crescimento do PIB argentino no 4º trimestre sinaliza uma recuperação após meses de recessão, embora a economia tenha recuado 1,7% ao longo de 2024. A desaceleração da inflação e a redução da taxa de juros refletem esforços do governo para estabilizar a economia.
Argentina registra crescimento de 1,4% no PIB no 4º trimestre de 2024, em comparação com o terceiro trimestre. Este foi o 2º trimestre consecutivo de alta após 9 meses de contração.
Apesar do crescimento no 2º semestre, o PIB argentino caiu 1,7% no acumulado de 2024, marcando o 2º ano consecutivo de recessão. A queda foi maior em relação a 2023, que foi de 1,6%. Os dados foram divulgados em 19 de março de 2025 pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos).
A inflação desacelerou para 2,4% em fevereiro, uma alta de 0,2 ponto percentual em relação a janeiro. A taxa anualizada é de 66,9%, o menor valor desde junho de 2022. Quando o presidente Javier Milei assumiu em dezembro de 2023, a inflação era de 211,4%.
Os setores que tiveram maior variação mensal foram:
- Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis: 3,7%
- Alimentos e bebidas não alcoólicas: 3,2%
Os setores com menores oscilações foram:
- Equipamento e manutenção do lar: 1%
- Vestuário e calçados: 0,4%
O Banco Central da República da Argentina cortou a taxa de juros de 32% para 29% ao ano em 30 de janeiro, alegando consolidação nas expectativas de queda da inflação.