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PIB já não influencia mais a popularidade; é hora de medir o bem-estar da população

A busca por novas métricas para avaliar a qualidade de vida é essencial para compreender o verdadeiro bem-estar da população. A proposta da deputada Tabata Amaral visa integrar dados de satisfação subjetiva às políticas públicas no Brasil.

Desempenho econômico não reflete popularidade: O colunista Pedro Fernando Nery, do Estadão, destaca que o desemprego está na mínima histórica, mas a avaliação do governo não melhora. Ele compara com os EUA, onde o governo Biden teve desemprego baixo e renda crescente, mas perdeu a reeleição.

Nery argumenta que é necessário olhar além do Produto Interno Bruto (PIB) e considerar a satisfação de vida da população. Ele menciona o aumento das mortes por desespero nos EUA, mesmo com o crescimento econômico.

A proposta da deputada Tabata Amaral, o PL 2518 de 2024, visa que o Brasil adote indicadores de bem-estar subjetivo, medindo a satisfação pessoal da população. Esse conceito permite que cidadãos avaliem suas expectativas de vida.

Atualmente, 34 dos 35 países da OCDE já medem esses dados. O objetivo do sistema proposto por Tabata é complementar as contas nacionais tradicionais, cruzando dados de bem-estar com outras estatísticas para melhorar as políticas públicas.

Isso permitiria redirecionar orçamentos locais para áreas prioritárias, como saúde mental e segurança pública, conforme a avaliação dos cidadãos sobre suas vidas.

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