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Pix gerou economia de R$ 106,7 bilhões ao país desde sua implementação, aponta estudo

Estudo revela que a implementação do Pix gerou uma economia de R$ 106,7 bilhões desde 2020, com previsão de alcançar R$ 40,1 bilhões anuais até 2030. A nova metodologia de pagamentos beneficia especialmente pequenas empresas e estimula a formalização de negócios no Brasil.

Economia gerada pelo Pix desde 2020 atinge R$ 106,7 bilhões para consumidores e empresas brasileiras, segundo estudo do Movimento Brasil Competitivo (MBC).

Entre janeiro e junho de 2025, a economia foi de R$ 18,9 bilhões, superando R$ 15,3 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em comparação a 2021, quando a economia foi de apenas R$ 4,9 bilhões, o crescimento é significativo.

Se o ritmo de adesão continuar, a projeção é de uma economia de até R$ 40,1 bilhões anuais até 2030. Economista Rodolpho Tobler acredita que esse montante pode ser alcançado antes do previsto.

Comparando anos, o Brasil quase triplicou a economia, indo de R$ 11,9 bilhões em 2021 a R$ 33 bilhões em 2024. Novas funcionalidades do Pix, como Pix Garantido e Pix parcelado, podem aumentar ainda mais a economia anual.

A análise considera a substituição de TEDs e pagamentos de pessoas físicas a empresas em vez de cartões de débito. O estudo calcula os custos se métodos mais caros fossem mantidos, comparando com o que foi pago usando o Pix, que é gratuito para pessoas físicas e MEIs.

Além das tarifas, o Pix estimula a formalização de pequenos negócios, amplia a bancarização e reduz o uso de dinheiro em espécie. Tobler destaca que as pequenas empresas são as mais beneficiadas.

Aumento de custos pode ter limitado ainda mais a economia. O governo dos EUA investiga o Brasil por práticas anticompetitivas relacionadas ao Pix, afetando as bandeiras de cartão. Tobler defende que essa crítica é injustificável.

Estudos internacionais compararam o Pix a sistemas de pagamento de outros países, onde a regulação e operação são separadas. Tobler sugere que, com o crescimento do Pix, é necessário discutir um modelo de operação que não sobrecarregue o Banco Central.

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