Pix não foi criado para que governo arrecadasse impostos, diz Campos Neto
Roberto Campos Neto defende que o Pix foi criado para empoderar a população e não para gerar lucro ao Banco Central. Ele destaca que a ferramenta já inspira outros países em soluções de pagamento instantâneo e representa uma transformação na intermediação financeira.
Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central e atual executivo do Nubank, defendeu o Pix como um bem público, ressaltando que não foi criado para arrecadar impostos ou gerar lucro para o BC. Ele afirmou que o objetivo é empoderar as pessoas.
Durante um videocast do Nubank, publicou nesta terça-feira (5), Campos Neto comentou sobre a investigação dos EUA relacionada ao meio de pagamento brasileiro. Ele considerou o alvoroço atual como algo provavelmente passageiro e destacou que muitos reconhecem a transformação que o Pix trouxe ao Brasil.
O vice-chairman do Nubank compartilhou que recebeu mensagens de líderes de diversos países interessados na funcionalidade do Pix, mencionando a possibilidade de implementar sistemas semelhantes no México, Colômbia e Coreia do Sul.
Campos Neto acredita que o Pix é apenas o começo de uma revolução tecnológica na economia, englobando open finance e tokenização. Ele mencionou ter se baseado no sistema de pagamentos da Índia e na opinião de gamers ao desenvolver o Pix, que se fundamenta em cinco conceitos: barato, rápido, transparente, aberto e seguro.