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PL Mulher vira plataforma de esposas de políticos para 2026

Parentes de políticos do PL estão assumindo cargos no PL Mulher, buscando aumentar a representatividade feminina na política. Essa estratégia visa consolidar suas candidaturas para as eleições de 2026, mesmo diante de inexperiências nas funções públicas.

Parentes de políticos do PL estão sendo empossados em diretórios femininos da sigla, seguindo os passos da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, atual presidente do PL Mulher.

Levantamento do Globo aponta dez casos de dirigentes do PL Mulher que têm laços familiares com políticos. A estratégia busca visibilidade para candidaturas em 2026, apesar da inexperiência em funções públicas.

Dana Vidal Costa, mulher do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, comanda o PL Mulher em Mogi das Cruzes (SP) e afirma não receber remuneração. Assim como ela, Michelle recebeu R$ 30 mil da sigla em janeiro.

Dana se dedica a atender mulheres da sua região e as capacitar para participar das próximas eleições. Por sua vez, Lays Jordy, atual presidente do PL Mulher em Niterói, também vê o cargo como uma oportunidade para sua futura candidatura a deputada estadual.

O cientista político Antonio Lavareda observa que esse movimento não altera a baixa representatividade feminina na política. No Espírito Santo, Karla e Maguinha Malta, filhas do senador Magno Malta, estão à frente do PL Mulher estadual, com Maguinha planejando concorrer ao Senado.

Laura Astrolabio, cofundadora do projeto A Tenda das Candidatas, alerta para a necessidade de avaliar se essas novas líderes realmente atendem aos interesses das mulheres na política ou apenas herdam capital político.

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