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Planalto dobra aposta e inclui classe média na estratégia para isolar os BBBs: ‘99% contra 1%’

Governo Lula intensifica estratégia de comunicação visando taxação sobre ricos, enfatizando apoio popular à "justiça tributária". Disputa política com o Congresso se agrava diante de embates por cargos e insatisfação com emendas.

Governo Lula intensifica disputa política com aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), antecipando a campanha de 2026. A estratégia visa atingir a classe média e reforçar o conceito de justiça tributária, defendendo que 99% da população apoia a taxação de quem paga pouco.

O presidente Lula será o “motor” dessa ideia, com ministros adotando o mesmo discurso. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a necessidade de resultados e provocou a ideia de que a economia não reflete o bem-estar do País.

Haddad surpreendeu ao elogiar o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em um momento tenso. Apoiadores relatam que a situação política tem evoluído para além de questões tributárias, envolvendo disputas por cargos e insatisfação com emendas.

Lula manifestou irritação em relação a um vídeo de Hugo Motta, presidente da Câmara. A AGU contestou a decisão do Congresso no STF. O ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira, destacou que o debate não é pobres contra ricos, mas 99% contra 1%.

Monitoramentos mostram que a retórica “nós contra eles” tem obtido sucesso nas redes sociais, superando postagens bolsonaristas. Apesar de receios entre aliados, ministros argumentam que Lula não pode ceder para não prejudicar medidas do governo.

O ministro Paulo Teixeira apontou uma exacerbação de poderes no Legislativo e afirmou que a disputa deve ser com o STF. O futuro do embate entre Executivo e Congresso será discutido em um fórum em Lisboa, onde membros dos dois poderes se reunirão até sexta, 4.

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