Plano Brasil Soberano: não sairia mais barato uma ligadinha?
Medidas do governo buscam mitigar impactos da tarifa dos EUA e assegurar apoio a exportadores brasileiros. No entanto, especialistas alertam sobre riscos fiscais e a necessidade de um diálogo mais eficaz nas relações internacionais.
Tratativas fiscais entre Brasil e EUA pode impactar economia.
O governo brasileiro editou a MP 1.309 em 13 de agosto de 2025 para mitigar a tarifa de 50% imposta pelos EUA.
O pacote, chamado “Programa Brasil Soberano”, prevê:
- R$ 30 bilhões em crédito com juros baixos;
- Isenção e adiamento de tributos;
- Compras públicas de alimentos não exportados;
- Incentivos via Reintegra e seguros contra inadimplência.
A proposta deve ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias.
O programa sugere um nacionalismo econômico, que carece de diálogo internacional. O pragmatismo é essencial nas relações comerciais.
O autor observa que as medidas precisam ser
- Precisam ser temporárias e cirúrgicas;
- Exigir coordenação federativa entre o governo federal e Estados;
- Ter monitoramento de contrapartidas.jpg.
Fica claro que a política fiscal deve ser responsável, evitando expansão da dívida pública.
O impacto fiscal do pacote não deve elevar a dívida e o governo deve focar na redução do endividamento.
Em 2025, a previsão de déficit primário é de R$ 87,7 bilhões, superando limites fiscais atuais.
A trajetória da dívida pública preocupa, com a previsão de 82,4% do PIB em 2026, atingindo 100% em 2030.
É necessário reavaliar as exceções fiscais e buscar responsabilidade fiscal. O diálogo é vital para solucionar a disputa comercial com os EUA.
Seria mais eficiente negociar diretamente com os EUA, em vez de optar por pacotes de ajuda?