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Plano de assentamento na Palestina viola acordo internacional, diz ONU

ONU critica plano de Israel para construção de assentamentos na Cisjordânia. Brasil reforça condenação, destacando violação do direito internacional e a ameaça à paz na região.

ONU condena plano de Israel para construir casas na Cisjordânia

Em 15 de agosto de 2025, o Escritório de Direitos Humanos da ONU declarou que o plano de Israel para construir milhares de casas entre um assentamento israelense e Jerusalém Oriental é uma violação do direito internacional.

O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, anunciou em 14 de agosto que pretende retomar o projeto, alegando que isso "enterraria a ideia de um Estado palestino".

O porta-voz da ONU afirmou que o plano resultaria na fragmentação da Cisjordânia, configurando um crime de guerra por parte de uma potência ocupante ao transferir sua população civil.

Atualmente, cerca de 700 mil colonos israelenses vivem na região, que abriga 2,7 milhões de palestinos. A expansão dos assentamentos é vista como um obstáculo à solução de dois Estados.

O governo brasileiro também condenou o plano, afirmando que a construção de 3.400 moradias ameaça dividir a Cisjordânia e isolar Jerusalém Oriental.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil manifestou que a medida representa uma flagrante violação do direito internacional e da Resolução 2334 do Conselho de Segurança, além de desafiar o parecer da Corte Internacional de Justiça de 19 de julho de 2024.

O Brasil reiterou o direito inalienável do povo palestino à autodeterminação e pediu que Israel evite ações unilaterais que possam comprometer a paz na região.

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