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Plano de Eduardo Bolsonaro em perda de mandato por falta serve para seguir elegível

Eduardo Bolsonaro retorna ao Brasil após licença parlamentar de 122 dias, mas enfrenta riscos de perder mandato por faltas. PL considera alternativas para evitar a inelegibilidade do deputado em 2026.

A licença parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) terminou no domingo, 20. Ele solicitou o afastamento por 122 dias em março para atuar nos Estados Unidos em defesa da liberdade de expressão.

Eduardo poderia optar pela renúncia, mas isso o tornaria inelegível até 2035, segundo a Lei da Ficha Limpa. O STF investiga Eduardo por coação, obstrução de investigação e abolição do Estado Democrático de Direito.

Ele pode tornar-se candidato à Presidência da República em 2026. A perda do mandato por faltas não afeta a disputa eleitoral. A Câmara dos Deputados declarou a perda do mandato do ex-deputado Chiquinho Brazão após ele faltar às sessões enquanto estava preso.

Eduardo ainda manterá o mandato temporariamente, pois a contagem de faltas começará em agosto, após o recesso. Ele receberá salário e poderá usar a cota parlamentar.

O PL estima que Eduardo pode faltar até 44 vezes sem perder o mandato. Um projeto já foi protocolado para permitir nova licença por 120 dias, o que garantiria sua posição em 2025.

Eduardo está em risco de perder R$ 46.366,19 de salário mensal e outros benefícios, como cota parlamentar e foro privilegiado, que o protegem judicialmente.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, é responsável pela decretação da perda de mandato. Recentemente, Jair Bolsonaro afirmou que Eduardo é “mais útil” nos EUA, destacando suas conexões com o governo Trump.

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