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Plano de retirada israelense de Gaza dificulta negociações de trégua, dizem fontes palestinas

Negociações em Doha entre Israel e Hamas enfrentam impasses, devido à proposta de retirada do Exército israelense. A recusa em aceitar uma retirada total complica o progresso rumo ao cessar-fogo proposto pelos mediadores.

Negociações indiretas entre Israel e o grupo Hamas para um cessar-fogo estão complicadas pela retirada do Exército israelense do território palestino. As conversas começaram em Doha, no Catar, após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.

Ambos os lados indicaram que se um acordo de cessar-fogo de 60 dias for alcançado, dez reféns capturados pelo Hamas poderão ser libertados. No entanto, as negociações enfrentam dificuldades, especialmente devido à recusa de Israel em se retirar.
Uma fonte palestina declarou que o mapa de retirada proposto por Israel é apenas um relatório de redistribuição do Exército, e não uma verdadeira retirada.

O Hamas rejeita firmemente o plano de Israel, que mantém forças militares em mais de 40% da Faixa de Gaza, onde vivem mais de dois milhões de habitantes e que já sofreu mais de 21 meses de conflito. A exigência do Hamas é a retirada total das forças israelenses de todas as áreas ocupadas após 2 de março de 2025.

Apesar dos obstáculos, há progresso em questões de ajuda humanitária e troca de reféns por prisioneiros palestinos em Israel.

*Com informações da AFP
Publicado por Nátaly Tenório

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