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Pobreza urbana na Argentina cai para 38,1% no 2º semestre de 2024

Taxa de pobreza na Argentina registra queda significativa no segundo semestre de 2024, mas permanece preocupante, especialmente entre crianças. O aumento na renda das famílias e a desaceleração da inflação contribuíram para a redução das estatísticas de pobreza e indigência.

Índice de pobreza na Argentina: 38,1% no segundo semestre de 2023, queda de 14,8 pontos percentuais em relação ao primeiro semestre.

O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) divulgou um relatório em 31 de janeiro, revelando que a taxa de indigência é de 8,2%, 9,9 pontos abaixo do semestre anterior.

A pobreza caiu 3,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023, e a indigência recuou 3,7 pontos.

A população mais afetada pela pobreza são as crianças de até 14 anos: 51,9% estão em situação de pobreza e 11,5% em indigência.

A medição abrange 31 centros urbanos, >com 29,8 milhões de pessoas de uma população total de cerca de 47 milhões.

No primeiro semestre de 2024, a taxa de pobreza aumentou para 52,9%, a maior desde 2003, devido a ajustes econômicos e alta inflação sob o governo de Javier Milei.

A queda da pobreza está atrelada à desaceleração da inflação e à recomposição da renda no segundo semestre de 2024.

O Indec mede a pobreza com base na renda das famílias e na cesta básica, variando mensalmente devido à inflação.

Durante o segundo semestre de 2024, a renda familiar aumentou 64,5%, enquanto a cesta básica de alimentos subiu 22,2% e a cesta básica total 26,7%.

Limitações da medição: não abrange toda a população, exclui aluguel e não considera despesas específicas ou acesso a serviços essenciais.

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