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Pochmann afirma que mapa-múndi invertido teve “êxito instantâneo”

Presidente do IBGE destaca o sucesso do novo mapa-múndi em meio a debates sobre geopolítica. Críticas internas e controvérsias marcam sua gestão à frente do instituto.

Marcio Pochmann, presidente do IBGE, anunciou que a nova versão invertida do mapa-múndi publicada pelo instituto teve “êxito instantâneo” após gerar um intenso debate sobre o Brasil na nova ordem geopolítica, destacando o protagonismo do Sul Global.

O mapa foi postado por Pochmann no X (ex-Twitter) em 7 de maio e levou a um aumento da demanda na biblioteca do IBGE. Ele mencionou que a publicação abriu um debate significativo sobre a realidade geopolítica do Brasil.

Esse não é o primeiro esforço do IBGE para centralizar o Brasil no mapa-múndi. Em abril de 2024, foi lançada uma outra versão com o Brasil no centro, mas sem estar de ponta-cabeça. Contudo, essa versão continha erros significativos de informação sobre períodos geológicos, o que levou à publicação de uma errata.

Pochmann, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva, ocupa a presidência do IBGE desde 18 de agosto de 2023 e tem um histórico de críticas a práticas econômicas e sociais, além de ter enfrentado acusações de autoritarismo por parte do AssIBGE, que defende que sua gestão é marcada por posturas ideológicas e autoritárias.

Funcionários do IBGE emitiram uma carta aberta em janeiro, denunciando práticas autoritárias e o surgimento da fundação IBGE+, considerada um “IBGE paralelo” e que foi suspensa em 24 de janeiro pelo governo. Pochmann, em audiência pública, afirmou que a gestão do IBGE “não está em crise” e que busca ampliar o orçamento devido a cortes financeiros.

Ele negou que a criação da IBGE+ tenha sido sigilosa e declarou que a ideia surgiu em um congresso de servidores. O presidente do IBGE ressaltou que essa fundação seria uma solução para os desafios orçamentários enfrentados pela instituição.

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