Pode ser vermelho ou outra cor, mas só se tiver um propósito
Mudança na cor do uniforme da seleção brasileira gera polêmica entre torcedores, divididos entre inovação e tradição. A proposta de uma camisa vermelha, rechaçada pela CBF, pode encontrar aceitação se atrelada a um propósito social relevante.
Mudança polêmica no uniforme da seleção brasileira: a Nike considerou lançar uma camisa vermelha, mas a proposta foi oficialmente rechaçada pela CBF.
A ideia gerou surpresa, indignação e curiosidade entre os torcedores, pois o uniforme amarelo é um ícone global do esporte.
Desde 1954, a seleção adotou o amarelo como símbolo de sua história e legados, fazendo qualquer mudança ser vista como uma ameaça ao patrimônio afetivo coletivo.
No entanto, se a camisa vermelha estiver relacionada a um propósito maior, como uma campanha de doação de sangue, pode ser uma ação social poderosa.
O uso de camisas com cores não tradicionais é comum no futebol, com clubes como o Barcelona, que lançou camisas em várias cores, e o Corinthians, que fez o mesmo com o roxo em 2008.
Essas inovações dependem de como são apresentadas; mudanças com propósito e conexão emocional tendem a ser bem recebidas, enquanto alterações meramente comerciais podem gerar ruído e rejeição.
No Brasil, a seleção já usou um uniforme todo preto para abordar o combate ao racismo, demonstrando que mudanças podem ter um impacto significativo.
A camisa vermelha da seleção brasileira deve surgir com um contexto definido e uma narrativa poderosa, pois no futebol, a camisa representa mais do que tecido: é memória, identidade e emoção.