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Polarização social traz dificuldades às relações Brasil-EUA

Brasil e Estados Unidos têm oportunidade única de colaboração em áreas como transição energética e política industrial. A polarização política em ambos os países representa um desafio, mas histórico de relações pragmáticas pode facilitar a cooperação.

Brasil e EUA: Oportunidade de Parceria

Brasil e Estados Unidos enfrentam desafios comuns como:
- Combate à desigualdade
- Incentivo à produção industrial
- Transição energética

Ambos também lidam com polarização política. A cooperação requer esforços de comunicação mútuos, segundo Bruna Santos, diretora do Brazil Institute.

Setores de Colaboração:

  • Semicondutores
  • Combustíveis fósseis
  • Títulos verdes
  • Regulação da economia digital

A concorrência chinesa no mercado latino-americano intensifica a necessidade de um fortalecimento da relação Brasil-EUA.

Avaliação Histórica: Santos menciona que a relação sempre foi pragmática e ainda não alcançou seu potencial. Atualmente, ambos os países refletem suas dificuldades democráticas e tentam superar desafios em comum.

Polarização: Ambos enfrentam desafios sociais severos, necessitando implementar políticas públicas eficazes, ao passo que lidam com Congressos hostis.

Cooperação Real? Santos aponta que o interesse americano no Brasil ainda é fraco, embora haja um leve despertar recente. A colaboração é limitada, e iniciativas têm sido insuficientes.

Impacto de Trump: Uma possível volta de Donald Trump ao poder pode intensificar a polarização e desviar foco de temas relevantes como a Amazônia e investimentos.

Brasil Entre Blocos: O Brasil busca manter sua independência geopolítica, mas a polarização interna pode prejudicar essa estratégia.

Indústria Brasileira: Santos acredita que a agenda de reindustrialização do Brasil pode se beneficiar de abordagens americanas, principalmente em setores como semicondutores.

Acordos Comerciais: A falta de acordos de livre comércio com os EUA pode ser um obstáculo, mas há potencial para expansão de parcerias como o Americas Act.

China como Parceiro: O crescimento da China no Brasil oferece uma oportunidade de gestão de riscos, mas pode complicar a relação com os EUA.

Iniciativas do Brasil: A aproximação com grupos como os Brics provoca desconfiança em Washington, mas evidencia a necessidade de compreensão das complexidades brasileiras.

Interação Política Racial: Ambos os países compartilham legados multiétnicos que se refletem em suas lutas sociais. O evento do Wilson Center busca destacar essas semelhanças.

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