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Polícia Federal revela detalhes da investigação e prisão de líder do PCC preso na Bolívia

A Polícia Federal se prepara para a transferência de Tuta, líder do PCC, que foi capturado na Bolívia. Ele pode ser expulso ou extraditado ao Brasil em breve, após audiência judicial.

Polícia Federal (PF) confirmou neste sábado (17) que está pronta para buscar Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, novo líder do PCC. Ele foi preso em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, em 16 de setembro, com documentos falsos.

A captura contou com o apoio da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen da Bolívia. Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, informou que as equipes estão prontas para proceder com a transferência assim que confirmada a expulsão.

Durante a prisão, Tuta se identificou como Maycon Gonçalves da Silva. A Interpol foi acionada para verificar sua identidade. O caso foi comunicado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e ao presidente Lula.

Tuta permanece sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando decisão sobre sua expulsão ou extradição. Existem duas opções: expulsão por irregularidade ou extradição formal, que pode demorar mais.

Uma audiência está agendada para amanhã, onde se determinará o próximo passo: expulsão ou extradição. A logística pode ser feita pela polícia boliviana ou pela PF brasileira.

Se a expulsão for confirmada, Tuta será entregue às autoridades brasileiras e transferido para uma penitenciária federal de segurança máxima.

No Brasil, Tuta enfrenta douze ordens de prisão, incluindo duas por investigações do Ministério Público de São Paulo. Ele assumiu o comando do PCC após a prisão de Marcola, em 2019, e já foi condenado a 12 anos e seis meses por organização criminosa.

Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carol Santos

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