Polícia recebeu denúncia sobre atentado sete dias antes do show de Lady Gaga no Rio
Operação Fake Monster desmantela grupo que promovia ataques durante show de Lady Gaga no Rio. A ação conjunta das forças de segurança prendeu suspeitos e impediu um potencial atentado contra o público, principalmente crianças e pessoas LGBTQIA+.
Dia 28 de abril: Sete dias antes do show de Lady Gaga em Copacabana, o disque-denúncia recebeu uma ligação anônima sobre um plano de ataque a bomba.
Ligação recebida: Às 9h19min, o denunciante relatou que um grupo no Discord planejava um atentado com foco em crianças e pessoas LGBTQIA+, utilizando coquetéis molotov e mochilas explosivas.
Investigação: A denúncia foi triada pela Central de Inteligência da Prefeitura do Rio, vinculada ao Centro de Operações e Resiliência (COR). Os termos "bomba" e "Lady Gaga" dispararam alertas, resultando em averiguações.
Colaboração: A Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) receberam as informações, e a ameaça foi validada pelo Ciberlab, órgão do Ministério da Justiça.
Operação Fake Monster: Iniciada em resposta à ameaça, mobilizou 14 órgãos de segurança e resultou em 15 mandados de busca em 10 municípios de 4 estados.
- Locais das ações: Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias, Macaé, Cotia, São Vicente, Vargem Grande Paulista, São Sebastião do Caí, Novo Hamburgo e Campo Novo do Parecis.
Prisões: Luiz Fabiano da Silva, considerado líder do grupo, foi preso por porte ilegal de arma e um adolescente apreendido por armazenar imagens de abuso infantil.
Objetivo do grupo: Recrutar adolescentes para ações violentas visando notoriedade nas redes sociais, promovendo radicalização e discursos de ódio.
Materiais apreendidos: Dispositivos eletrônicos e outros itens que auxiliarão nas investigações foram coletados durante a operação.
A ação foi conduzida para neutralizar potencial risco ao público do evento, garantindo segurança sem impacto para os frequentadores.