Polícia volta a prender suspeito de liderar plano de atentado ao show de Lady Gaga; o que se sabe até agora
Suspeito de planejar atentado durante show de Lady Gaga é preso pela segunda vez. Operação denuncia atividades de um grupo que recrutava pessoas para potencial ataque a público do evento em Copacabana.
Luciano Fabiano da Silva, 49 anos, foi preso novamente na segunda-feira (5/5), suspeito de liderar um plano para um atentado durante o show da cantora Lady Gaga na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Esta é a segunda prisão de Silva em dois dias, como parte da Operação Fake Monster, que investiga atuações pela Polícia Civil do Rio.
A prisão preventiva foi decretada pela juíza Fabiana Pagel em 4/5, e cumprida em Novo Hamburgo (RS). Silva negou envolvimento com discurso de ódio.
Na manhã de sábado, ele foi preso em flagrante por ter três armas de fogo sem autorização, mas foi liberado após pagar fiança. Contudo, não compareceu à audiência de custódia.
A juíza considerou a presença de armas como motivo suficiente para a prisão preventiva, apesar da ausência de material explosivo.
A nova prisão ocorreu perto do meio-dia, onde Silva estava em casa com a esposa.
Durante a operação, dois outros suspeitos foram alvo de busca em São Sebastião do Caí (RS). No total, 14 órgãos de segurança participaram da operação em diversas cidades.
O grupo, liderado por Silva e um adolescente do Rio, utilizava a plataforma Discord para planejar o ataque, visando especialmente crianças, adolescentes e a comunidade LGBT+.
O espetáculo atraiu mais de 2 milhões de pessoas à praia de Copacabana. Os suspeitos recrutavam voluntários, incluindo adolescentes, para a execução de coquetéis molotov.
A investigação começou após uma ligação ao disque-denúncia, levando à participação da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Os mandados de busca e apreensão resultaram na apreensão de computadores, equipamentos eletrônicos e anotações relevantes para a investigação.