Política fiscal fez estímulo significativo nos últimos anos, diz Copom
Banco Central aumenta a Selic para 14,75% em busca de controle da inflação, enquanto governo aposta em estímulos econômicos. O Copom alerta que a política fiscal deve ser previsível e anticíclica para garantir a convergência dos preços à meta.
Copom avalia impacto da política fiscal na economia
Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), foi ressaltado que a política fiscal teve um “estímulo significativo nos últimos anos”.
No dia 7 de maio de 2025, o Banco Central aumentou a taxa Selic para 14,75% ao ano, marcando a 6ª alta consecutiva.
A ata, divulgada em 13 de maio de 2025, destaca que, enquanto o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca injetar recursos na economia, o Banco Central tenta frear a inflação fora da meta, consider de uma desaceleração econômica como essencial para esse controle.
O documento também enfatiza a influência da percepção da sustentabilidade da dívida pública sobre os preços dos ativos financeiros.
O Banco Central afirmou:
- “Uma política fiscal que reduza o prêmio de risco é vital para a convergência da inflação à meta.”
- A política fiscal é utilizada como insumo na análise do Copom.
- Medidas fiscais devem ser previsíveis, críveis e anticíclicas.
O Copom alertou que uma piora na política fiscal pode elevar a taxa de juros e afetar negativamente a potência da política monetária, tornando o processo de desinflação mais custoso.
Em resumo, o BC destacou a importância da harmonia entre as políticas fiscal e monetária para a estabilidade econômica.