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Política fiscal sai de cena e dá lugar ao Caged no BC

Gabriel Galípolo, em sua primeira coletiva como presidente do Banco Central, evitou abordar a preocupação com as contas públicas e focou nas expectativas sobre a taxa Selic. O BC reconheceu o cumprimento da meta fiscal para 2024, mas não avaliou o impacto das novas medidas econômicas do governo Lula.

Gabriel Galípolo fez sua primeira coletiva como presidente do Banco Central, onde a preocupação com as contas públicas foi praticamente ignorada.

No novo Relatório de Política Monetária (RPM), o BC destacou o impulso fiscal. O governo cumpriu a meta fiscal de 2024, surpreendendo analistas.

O foco agora é saber quando terminará o ciclo de alta da taxa Selic e entender o impacto das medidas do presidente Lula na economia.

  • Liberação extraordinária do FGTS;
  • Novo crédito consignado para trabalhadores;
  • Isenção do IR para salários até R$ 5.000, injetando R$ 25,8 bilhões em 2026.

Galípolo não se comprometeu com uma análise crítica das medidas de Lula. Ele mencionou um foco estrutural, mas admitiu que o impacto das novas políticas não estava incluído nas projeções do BC.

Houve uma discussão sobre a relação entre as projeções do BC e a realidade, onde Galípolo citou Jorge Luis Borges sobre a ciência. Ele reconheceu que o modelo usado pelo banco não reflete a vida real.

Outras medidas em análise, como o barateamento da conta de luz, podem suavizar a desaceleração econômica. Rumores sobre números recordes do Caged sobre o mercado de trabalho também geraram tensão no mercado, indicando uma economia resiliente frente aos altos juros.

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