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Popularidade e inconsequência

Lula opta por uma estratégia de esquerda ao nomear Gleisi Hoffmann para uma posição chave, intensificando preocupações sobre a política fiscal do governo. Com crescimento na dívida pública e índices de inflação elevados, o Brasil enfrenta um cenário econômico turbulento rumo às eleições de 2026.

Presidente Lula atravessa grave crise de popularidade e credibilidade na política econômica.

Com Gleisi Hoffmann nomeada como nova secretária de Relações Institucionais, analistas temem impacto negativo na política fiscal do governo.

Gleisi, crítica da atual política fiscal, pode dificultar a continuidade das medidas essenciais, pois as metas de déficit primário são consideradas insuficientes para controlar a dívida pública.

Lula, que inicialmente planejou "empurrar com a barriga" soluções até as eleições de 2026, mudou de estratégia após tropeços em sua popularidade. O novo foco é restaurar a popularidade por meio de um pacote de medidas para estimular a economia:

  • Programa Pé-de-Meia;
  • Ampliação do programa Farmácia Popular;
  • Facilidade na liberação de recursos do FGTS;
  • Gás gratuito para 20 milhões de famílias;
  • Novo esquema de empréstimos consignados;
  • Isenção de IRPF para rendas até R$ 5 mil;

Essas ações podem resultar em um impacto expansionista significativo e complicar os esforços do Banco Central para controlar a inflação.

O cenário projetado é de juros altos até 2026, com riscos elevados de inflação nas eleições seguintes. O grande temor é que o Banco Central, sob pressão, relaxe a política monetária, repetindo erros do governo Dilma Rousseff. O governo irá tão longe?

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