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Por que a Embraer (EMBR3) é a maior vítima do tarifaço de Trump contra o Brasil?

Embraer enfrenta grande exposição às novas tarifas de 50% dos EUA, com impactos significativos em sua previsão de lucros. Especialistas estimam quedas expressivas em EBIT, refletindo preocupações com a demanda e custos de produção.

Embraer (EMBR3) se destaca com tarifas gerais de 50% anunciadas por Donald Trump, afetando sua receita de exportações para os EUA.

Recentemente, as ações da Embraer acumularam uma alta de 100% em 12 meses, mas sentem a pressão das tarifas.

A XP Investimentos alerta que a empresa possui 60% de seu faturamento ligado aos EUA e destaca dois principais impactos:

  • Divisão Executiva: Com montagem de jatos nos EUA, o impacto de tarifa pode chegar a US$ 95 milhões para cada 10 pontos percentuais, podendo alterar em até 60% a previsão de EBIT para 2026.
  • Situação Comercial: A demanda pode baixar devido ao ambiente inflacionário, impactando entregas.

A XP vê o anúncio como uma potencial barganha, mas a preocupação dos investidores deve permanecer alta.

O Bradesco BBI também aponta Embraer como a mais exposta, prevendo um impacto de US$ 220 milhões no EBIT de 2025.

Para mitigar o impacto, o BBI sugere:

  • Reajuste de preços em novos pedidos;
  • Aumento de preços em serviços;
  • Atrasos nas entregas por parte dos clientes.

O UBS BB estima um impacto de US$ 70 milhões nos custos e 13% na margem financeira de 2026 para cada aumento de 10% nas tarifas, focando em jatos executivos.

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