Por que a IA está demorando tanto para se disseminar? A economia pode explicar

Executivos exaltam a IA, mas sua adoção é lenta.

Jamie Dimon, do JPMorgan Chase, mencionou que há 450 casos de uso de IA no banco. A Yum! Brands prevê que a IA se tornará "o novo sistema operacional dos restaurantes". O proprietário do Booking destaca seu papel importante na experiência do viajante.

No primeiro trimestre de 2023, 44% das empresas do S&P 500 debatendo a IA. Contudo, uma pesquisa do Departamento do Censo revelou que apenas 10% das empresas usam a tecnologia de forma significativa.

Artigo do UBS aponta que a adoção corporativa decepcionou. O Goldman Sachs acompanha empresas com maior potencial de lucro a partir da IA, mas suas ações têm tido desempenho inferior ao do mercado.

Obstáculos à adoção incluem dados não integrados à nuvem, sendo que previsões para 2024 e 2025 mostram que a adoção real ainda será lenta, com mais empresas testando as aplicações.

Conflitos internos nas empresas podem retardar a adoção da IA. Embora executivos tenham poder formal, gerentes intermediários muitas vezes controlam a implementação.

Investigações em fábricas mostram resistência à nova tecnologia entre funcionários. Estudos recentes em bancos revelam similar resistência à automação.

A burocracia nas empresas americanas cresce, com 430 mil advogados internos preocupados com questões legais e de conformidade. Isso eleva barreiras para a adoção de IA.

Profissionais de RH também manifestam preocupações sobre o impacto da IA nos empregos, criando mais obstáculos.

No entanto, forças de mercado devem estimular a adoção da IA a longo prazo. A história aponta que empresas inovadoras superarão a resistência, mas o processo pode ser demorado. A ironia é que a automação que visa economizar trabalho, frequentemente enfrenta resistência das pessoas.