Por que ação da Klabin (KLBN11) cai após resultados em linha no 2T?
Resultados do segundo trimestre da Klabin mostram EBITDA de R$ 2,041 bilhões, em linha com expectativas de mercado. Performance positiva na divisão de celulose contrabalança aumento de custos, mas companhia enfrenta desafios na geração de caixa livre.
A fabricante de papel e celulose Klabin (KLBN11) divulgou os resultados do 2º trimestre de 2025, com EBITDA de R$ 2,041 bilhões, em linha com o consenso de mercado. As units caíram 1,20%, cotadas a R$ 18,13.
O Santander avaliou resultados sólidos, com o EBITDA da divisão de celulose atingindo R$ 864 milhões, representando 42% do EBITDA total. O desempenho foi sustentado por maiores volumes de vendas e preços médios superiores, mesmo com aumento do custo caixa por tonelada.
As vendas na divisão de papel cresceram para 345 mil toneladas e na divisão de embalagens para 272 mil toneladas, superando as estimativas do Santander. A participação de papel e embalagens no resultado consolidado caiu de 63% para 58%.
A companhia gerou R$ 134 milhões de fluxo de caixa livre, menor que os R$ 528 milhões do 1T25. A alavancagem em dólares ficou em 3,9 vezes, em linha com a política financeira. O Santander manteve recomendação outperform e preço-alvo de R$ 33.
O Bradesco BBI destacou um EBITDA em linha com suas estimativas, mas chamou a atenção para as tendências do 3º trimestre, especialmente sobre os custos de celulose. O banco reiterou sua preferência pela Klabin com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 25.
O Itaú BBA apontou que o EBITDA ficou 5% abaixo de suas previsões, destacando a fraca geração de caixa livre de R$ 134 milhões. A alavancagem financeira permaneceu em 3,9 vezes, e a recomendação de compra foi mantida com preço-alvo de R$ 25.
O Morgan Stanley observou que o lucro por unidade normalizado de R$ 0,47 ficou abaixo da projeção de R$ 0,70, mas acima do consenso de R$ 0,31. O banco reiterou classificação overweight e preço-alvo de R$ 28.