HOME FEEDBACK

Por que cada vez mais empresas avaliam sair da bolsa ou se blindar contra ‘ofertas hostis’

Empresas adotam estratégias para enfrentar quedas acentuadas nas ações e evitar investidas hostis. A tensão no mercado acionário reflete fatores internos e externos que impactam o valor das companhias na Bolsa.

Queda nas ações da Bolsa: empresas reagem.

Com a acentuada queda nas cotações, algumas empresas estão adotando estratégias como buscar assessoria de bancos de investimento para avaliar o fechamento de capital e implementar medidas de proteção contra investidores oportunistas.

Na B3, ~90% das empresas enfrentam quedas significativas nas ações: Gafisa (-87%), Braskem (-59%), Vamos (-50%) e Raízen (-48%).

Vários fatores explicam esse desempenho negativo:

  • Aumento do risco geopolítico
  • Dívida pública e pressão inflacionária

Exemplos de empresas que solicitaram fechamento de capital incluem Carrefour, Wilson Sons e Santos Brasil, com o objetivo de melhorar a gestão sem o controle acionário externo.

Gilson Finkelsztaino, presidente da B3, afirmou que essa onda de deslistagens é passageira e reflete que "a Bolsa está barata".

Analistas acreditam que 2023 pode ver mais fechamento de capital do que aberturas no mercado.

Os custos e desafios do fechamento de capital incluem:

  • Conflitos entre acionistas
  • Desgaste e risco de imagem

Recentemente, houve dúvidas sobre o possível fechamento de capital do Santander Brasil, levando investidores a questionarem esse movimento. No entanto, não há sinalizações concretas até o momento.

Após deslistagens recentes, analisadores do Bradesco BBI identificaram 31 empresas na América Latina que poderiam ser alvo de aquisições.

Consequências: Com a queda acentuada das ações, empresas ficam vulneráveis a ofertas hostis.

Exemplos de proteções:

  • Hypera: aumento de participação do Grupo Votorantim.
  • Hapvida: implementação da "pílula de veneno" em seu estatuto.
Leia mais em estadao