Por que compra do Alasca pelos EUA foi um dos melhores negócios da história
Reunião entre Trump e Putin no Alasca visa pressionar por cessar-fogo na Ucrânia. Historicamente significativo, o encontro ocorre 156 anos após a compra do território russo pelos EUA.
Encontro entre Trump e Putin no Alasca nesta sexta-feira (15/08) atrai atenção global.
Os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, se reunirão em local ainda não definido no Alasca. A pauta principal será um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia.
Trump anunciou a reunião após o prazo que ele impôs à Rússia para um cessar-fogo, ameaçando sanções se não cumprido. Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, declarou que um acordo sem Kiev seria uma "decisão morta".
A cúpula será o primeiro encontro pessoal entre Trump e Putin desde 2019. A Casa Branca não esclareceu o motivo da escolha do Alasca, mas o assessor russo Yuri Ushakov ressaltou que a proximidade entre os países torna o local "lógico".
O governador do Alasca, Mike Dunleavy, celebrou a escolha, destacando a importância estratégica do Estado na segurança nacional.
O Alasca foi adquirido dos russos em 1867 por US$ 7,2 milhões, considerado um negócio estratégico e lucrativo com o tempo. A compra adicionou mais de 1,5 milhão de km² aos EUA, levando a uma corrida por recursos como ouro e petróleo.
Esse território, com uma população de cerca de 740 mil habitantes e um PIB estimado de US$ 54,9 bilhões em 2024, se tornou vital para a economia e a defesa americana.
Historicamente, a venda do Alasca pode ser vista como um erro comercial da Rússia, que já enfrentava a pressão expansionista do Reino Unido na era.
Esta matéria foi originalmente publicada em 30 de março de 2017, com atualizações sobre o encontro no Alasca.