Por que embaixador da África do Sul 'não é mais bem-vindo nos EUA', segundo governo Trump
A expulsão do embaixador Ebrahim Rasool reflete o aumento das tensões diplomáticas entre os Estados Unidos e a África do Sul. O secretário de Estado, Marco Rubio, critica Rasool por suas declarações sobre o governo Trump e classifica sua presença como indesejada.
Estados Unidos expulsam embaixador sul-africano Ebrahim Rasool, conforme declaração do secretário de Estado, Marco Rubio, que afirmou que ele "não é mais bem-vindo" no país.
Rubio o acusou de odiar a América e incitar racismo, relacionando a decisão à crescente tensão entre os dois países.
O gabinete sul-africano considerou a decisão lamentável, reafirmando o compromisso em manter um relacionamento positivo com os EUA.
Rubio fez a declaração após postar um artigo que citava Rasool, que criticou o movimento Maga e o governo Trump durante uma palestra online.
A relação EUA–África do Sul deteriorou-se desde a presidência de Trump, que assinou uma ordem executiva no mês passado congelando assistência ao país, citando "ações flagrantes" e "discriminação racial injusta".
Essa ordem também mencionou a nova Lei de Expropriação, alegando que seu objetivo é a discriminação contra africâneres.
A Casa Branca declarou que a assistência será interrompida enquanto a África do Sul apoiar "maus atores".
Rasool, que foi embaixador de 2010 a 2015, foi expulso em uma ação rara contra um embaixador, o que não é comum em relações internacionais, mesmo sob tensões.
Crescido na Cidade do Cabo, Rasool viveu a experiência do despejo forçado, um marco em sua formação política.