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Por que grandes frigoríficos brasileiros não deverão sentir tanto o tarifaço dos EUA

Empresas brasileiras enfrentam desafios com tarifas dos EUA, mas diversificação nas operações pode minimizar impactos. Setor estima perdas de até US$ 1 bilhão até 2025, diante das novas taxas de importação.

Carne bovina brasileira enfrenta tarifaço de 50% nos EUA após anúncio de Donald Trump.

As empresas JBS, Marfrig e Minerva, grandes exportadoras do Brasil, têm unidades fora do país, o que diminui o impacto do tarifaço.

A Minerva estima que a sobretaxa afete apenas 5% de sua receita, com 16% das vendas para os EUA vindo do Brasil.

A Marfrig informou que, em 2025, as exportações para os EUA representaram 1,4% das vendas totais na América do Sul.

A JBS ainda não avalia o impacto do tarifaço, mas ressaltou que, até o segundo trimestre, não houve efeitos nos resultados. A empresa possui unidades no México e Austrália, além de negociar ações na Bolsa de Nova York.

O setor nos EUA enfrenta desafios com rebanho no nível mais baixo da história, aumentando a dependência de importações.

O presidente da Abiec, Roberto Perosa, prevê perdas de até US$ 1 bilhão em 2025 devido ao tarifaço, mesmo com exportações recordes em julho.

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