Por que levou dias para brasileira Juliana Marins ser resgatada de vulcão na Indonésia

Criticas ao resgate de Juliana Marins

Internautas brasileiros inundaram as contas do Instagram da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) e do presidente Prabowo Subianto com críticas sobre o resgate falho de Juliana Marins, brasileira que morreu após uma queda em um vulcão.

A resposta das autoridades foi questionada: "por que o resgate foi lento?" e "por que o helicóptero demorou tanto a ser acionado?". Após o corpo ser encontrado, a família pretende buscar justiça, alegando negligência grave da equipe de resgate.

Por meio da BBC News Indonesia, foram levantadas questões sobre a eficiência do resgate, destacando:

• Equipamento limitado: As faltas de equipamentos adequados foram apontadas como um dos principais problemas no resgate.
• Dificuldades climáticas: Condições meteorológicas extremas e a topografia complicada também contribuíram para a lentidão.
• Falta de prontidão: A presença de socorristas em cada ponto crítico de escalada é essencial.

Resposta do governo: O chefe do Parque Nacional do Monte Rinjani, Yarman Wasur, defendeu que o resgate seguiu os procedimentos padrão e alegou a dificuldade do terreno como principal obstáculo.

Sobre o uso de helicópteros, o chefe da Basarnas afirmou que as condições climáticas e a altitude do local dificultaram o voo dos equipamentos disponíveis.

Acidentes repetidos: Este não é um caso isolado; há registro de incidentes semelhantes no passado, o que levanta preocupações sobre a segurança das trilhas.

Dificuldade na escalada: O monte Rinjani apresenta uma trilha complicada e desafiadora, que exige concentração e preparo físico. Especialistas recomendam melhorias na segurança e acessibilidade para alpinistas.

Conclusão: A morte de Juliana Marins gera um chamado para revisar as práticas de segurança e melhorar as condições de resgate nas trilhas do monte Rinjani.