Por que maioria dos economistas diz que tarifas não funcionam — e o que argumenta quem as defende
Economistas alertam que tarifas de importação podem prejudicar consumidores e empresas. Medidas protecionistas, como as propostas por Trump, levantam preocupações sobre inflação e desemprego.
Trump anuncia tarifas recíprocas
Embora o presidente dos EUA, Donald Trump, acredite que tarifas sobre importações trarão "resultados históricos", a maioria dos economistas acredita que essa medida é prejudicial.
As tarifas são impostos sobre produtos importados, com o objetivo de proteger a indústria local. Históricos defensores, como Alexander Hamilton, sustentavam que isso favoreceriam a economia nacional.
Contudo, especialistas atuais destacam que tarifas aumentam os preços, reduzem a oferta e levam a menos empregos e produção. Erika York (Tax Foundation) afirma que “barreiras comerciais causam mais prejuízos do que benefícios”.
O Fed alerta que as tarifas podem gerar mais desemprego e inflação. Existem críticas à obsessão de Trump com a balança comercial como um indicador de prosperidade.
Histórias passadas, como a Lei de Embargo de 1807 e as políticas protecionistas da década de 1930, demonstram que tarifas podem levar a complicações econômicas e guerras comerciais.
Após a Segunda Guerra, o mundo se direcionou a um comércio mais aberto, resultando em benefícios para a economia global, com preços mais baixos e mais opções para consumidores.