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Por que o Pix entrou na mira de Trump?

Investigação dos EUA questiona práticas do Brasil em relação ao Pix, que favorecem o sistema de pagamento nacional. Autoridades americanas temem que isso prejudique a competitividade de empresas de pagamento eletrônicos dos EUA no mercado brasileiro.

Investigação dos EUA sobre o Brasil se baseia em práticas de comércio "desleais", citando serviços de pagamento eletrônico do governo, referindo-se ao Pix.

O Pix foi lançado em fevereiro de 2020, revolucionando o sistema bancário nacional. As transferências via Pix, isentas de tarifas, totalizaram **R$ 26,455 trilhões** em 2022, segundo o Banco Central (BC).

Com isso, bancos perderam receita, dificultando o crescimento de sistemas como Google Pay e Apple Pay.

O Escritório do Representante do Comércio dos EUA (USTR) alega que o modelo brasileiro prejudica empresas americanas, destacando:

  • O Brasil adota práticas desleais favorecendo serviços do governo.
  • Multas a redes sociais que não cumprem ordens para suspender perfis de discurso de ódio.

Essas práticas podem "prejudicar a competitividade" dos negócios digitais americanos, aumentando riscos e custos.

Isso não é novidade; o sistema de pagamento indonésio QRCI também foi criticado pelos EUA, considerado uma barreira comercial. Após negociações, a tarifa sobre importações indonésias foi reduzida de 32% para 19%.

O QRCI facilita o acesso a pagamentos modernos para pequenos comerciantes e populações de baixa renda, um nicho que Visa e Mastercard não atendem. Não está claro se o governo indonésio mudará seu sistema em resposta às críticas.

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