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Por que o tropeço com a COP30 se conecta ao silêncio com Washington

Brasil enfrenta desafios econômicos com tarifaço dos EUA enquanto se prepara para a COP30, revelando falta de estratégia governamental. A inação do governo gera preocupação tanto no setor produtivo quanto na logística do evento internacional em Belém.

O Brasil enfrenta desafios significativos devido ao tarifaço imposto pelos EUA, que afeta o agronegócio e gera piadas internacionais relacionadas à COP30, marcada para iniciar em menos de 100 dias.

O governo federal demonstra falta de ação, sem planejamento ou urgência, embora celebre exceções à taxação como laranja, aeronaves civis e combustíveis.

A resposta ao pacote de retaliações comerciais dos EUA, nosso segundo maior parceiro comercial, consiste apenas em uma reunião online, sem ações diplomáticas concretas.

O presidente da República afirmou que não pretende contatar Donald Trump sobre o tarifaço, mas apenas para convidá-lo à COP30, o que enfraquece a posição do Brasil em termos diplomáticos.

O Copom já alertou sobre o impacto relevante do tarifaço na economia brasileira, mas Brasília permanece inativa.

Em Belém (PA), a COP30, que deveria simbolizar um novo protagonismo climático, enfrenta um cenário de improvisação e oportunismo, com alta nas tarifas de hotéis e falta de preparação para receber delegados.

Este contexto demonstra uma falta de coordenação e autoridade do governo, que parece mais focado em sobrevivência política do que em liderar estrategicamente o país.

O Brasil não necessita de narrativas épicas, mas sim de liderança.

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