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Por que os mercados globais não entraram em pânico após ataques dos EUA ao Irã?

Apesar das tensões geopolíticas e do ataque dos EUA ao Irã, os mercados permanecem estáveis, desafiando as expectativas de investidores. Análises indicam que a capacidade limitada de resposta do Irã contribui para esse cenário otimista.

Mercados globais mostram resiliência mesmo após os ataques dos EUA às bases nucleares do Irã, que ocorreram no último sábado, dia 21.

Donald Trump declarou que haverá "paz ou tragédia" para o Irã. A expectativa era de uma rápida onda vendedora nas bolsas, mas os resultados foram diferentes.

Petróleo subiu mais de 5% na abertura, mas já opera em queda. Os índices futuros da Bolsa de Nova York, que abriram em leve queda, avançaram durante o dia.

Segundo Adam Crisafulli, da Vital Knowledge, os investidores não estão em pânico, pois o Irã tem poucas opções de retaliação. Ele acredita que a <asimetria do conflito> e a quantidade de petróleo disponível globalmente ajudam a conter as consequências.

Embora o Irã tenha alertado sobre uma possível retaliação, fechar o Estreito de Ormuz poderia ser prejudicial para o próprio Irã, conforme mencionado pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

Vandana Hari, da Vanda Insights, acredita que a possibilidade de fechamento do estreito é "absolutamente minimalista", já que isso poderia tornar os vizinhos do Irã inimigos.

Ed Yardeni, presidente da Yardeni Research, aposta que o Irã solicitará paz. Nesse caso, os preços do petróleo devem cair e as bolsas podem se recuperar.

A questão-chave permanece: o Irã retaliará contra os EUA, resultando em uma resposta severa?

David Abramson, estrategista da Alpine Macro, sugere que é provável que ocorra um erro de cálculo por parte do Irã, mas que, no fundo, eles estão mal posicionados para vencer este conflito.

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