Por que plano de Netanyahu para Gaza ameaça dividir Israel, matar palestinos e enfurecer o mundo
Israel se prepara para uma nova ofensiva em Gaza com o objetivo de resgatar reféns e derrotar o Hamas, enquanto enfrentam críticas internacionais e desafios humanitários. A estratégia do governo de Netanyahu gera divisões internas e levanta preocupações sobre a segurança dos civis palestinos.
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anuncia incursão intensa em Gaza.
Netanyahu afirmou que Israel tomará e manterá o território, destacando que as tropas "não vão entrar e sair".
A nova ofensiva visa recuperar reféns e, segundo um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), resultará na derrota do Hamas.
Israel não iniciará as ações militares antes da viagem do presidente americano, Donald Trump, à Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
A guerra, que começou com ataques do Hamas em 7 de outubro, já causou grande controvérsia e divisões entre os israelenses.
Planos incluem forçar dois milhões de civis palestinos a se refugiar em áreas limitadas de Gaza, o que geraria críticas internacionais.
A ONU condenou o bloqueio de ajuda humanitária, qualificando-o de violação de princípios essenciais.
Reino Unido e União Europeia se opõem à nova ofensiva, alertando sobre os riscos à população civil, especialmente crianças.
Críticos afirmam que a continuidade da guerra beneficia a sobrevivência política de Netanyahu.
Famílias de reféns expressam descontentamento, temendo que seus entes queridos sejam negligenciados.
Há preocupações que a nova ofensiva levará à morte de mais civis, agravando a miséria em Gaza e gerando mais violência.
Historicamente, a violência tem alimentado o recrutamento para o Hamas, conforme indicado por autoridades americanas.
A situação atual aponta para uma potencial insurgência duradoura, com o Hamas continuando a se reestruturar apesar das perdas enfrentadas.