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Por que Sidney Oliveira foi preso e mais 7 perguntas para entender o caso

Empresário é acusado de liderar esquema de corrupção que manipulou ressarcimentos de ICMS. Operação revela movimentação de cerca de R$ 1 bilhão e ligações com auditores fiscais.

Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, foi preso temporariamente em São Paulo na terça-feira (12/08), durante a Operação Ícaro.

A investigação do Ministério Público aponta um esquema de corrupção e fraude tributária envolvendo auditores-fiscais, que manipulavam ressarcimentos de ICMS em troca de propina, movimentando cerca de R$ 1 bilhão.

A Ultrafarma não havia comentado sobre a prisão de Sidney até a publicação da reportagem, com atualizações prometidas em caso de manifestação.

Principais pontos sobre o caso:

  • Motivo da prisão: Sidney foi detido por envolvimento em corrupção que facilita o ressarcimento de créditos de ICMS, a partir de manipulações ilegais realizadas por auditores-fiscais.
  • Provas: E-mails apontam que o esquema continuou ativo até 2025, com o auditor Artur Gomes da Silva Neto executando atividades ilícitas para a Ultrafarma.
  • Quem é Artur: Auditor investigado por fraudes, manipulava processos administrativos em troca de propina, utilizando uma empresa de fachada registrada no nome de sua mãe.
  • Tipo de prisão: Temporária, devido ao risco de novos crimes, destruição de provas e intimidação de testemunhas.
  • Trajetória de Sidney: Nascido em Nova Olímpia, Paraná, fundou a Ultrafarma em 2000; a rede atende quatro milhões de clientes ativos.
  • Outros presos: Inclui Mário Otávio Gomes (diretor da Fast Shop), e outros auditores e contadores envolvidos.
  • Início da investigação: Descoberta de aumento patrimonial em firma de fachada ligada a Artur, que recebeu milhões da Fast Shop.
  • Secretaria da Fazenda: Informou que está colaborando com as investigações e instaurou processo administrativo sobre a conduta dos servidores.
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