Por que sucessão do dalai-lama incomoda China
Dalai-lama discute sua sucessão em encontro histórico com líderes budistas. O evento ocorre em meio a tensões com a China, que teme a influência do líder espiritual no Tibete.
Newsletter China, terra do meio - Edição de terça-feira (1º)
Tenzin Gyatso, o dalai-lama, discursará nesta semana para mais de cem líderes budistas em um dos maiores encontros desde 2019.
Ele completará 90 anos e seguidores esperam sinais sobre sua sucessão, tema que incomoda a China. O governo chinês deseja controlar a escolha de seu herdeiro espiritual.
Exilado na Índia desde 1959, Gyatso já indicou que sua próxima encarnação pode nascer fora da China. Autoridades tibetanas em exílio acusam Pequim de usar a tradição para fins políticos.
Desde 2011, o religioso admite a possibilidade de um governador democraticamente eleito liderar seu povo, encerrando uma tradição de 368 anos. O evento ocorrerá no sábado (5), um dia antes de seu aniversário, com presença confirmada de figuras como o ator Richard Gere.
Importância: a sucessão do dalai-lama é uma preocupação internacional, com possíveis consequências para a estabilidade no Tibete.
- Protestos em Chengdu: Mural do panda Huahua coberto por pintura de Labubu gera descontentamento local, acusando a mudança de apagar identidade da cidade.
- Xiaomi YU7: Lei Jun destaca nova SUV elétrica, se mostrando confiante em vencer o Tesla Model Y. O carro já vendeu 200 mil unidades.
- Setor manufatureiro: PMI privado da Caixin revela expansão inesperada em junho, subindo para 50,4, superando previsões e animando investidores.
- Importações de pescados japoneses: China retoma importações após quase dois anos, com fiscalização rigorosa e proibições de produtos de áreas específicas.
- Semana de BRICS: Evento paralelo na PUC-Rio nesta quinta (3), com diplomatas brasileiros e chineses discutindo IA, transição energética e finanças.
Revista IDeAS: Recebendo artigos para o dossiê sobre relações China-América Latina até 24 de julho.