Por que Trump está subindo tarifas e essa guerra não é um blefe
Investidores e líderes estrangeiros permanecem cautelosos diante das constantes ameaças de Donald Trump sobre tarifas, temendo um aumento significativo nas taxas a partir de agosto. A administração parece disposta a priorizar tarifas em vez de acordos comerciais, elevando tensões globais e incertezas econômicas.
Trump adia tarifas internacionais, mas investidores permanecem céticos sobre suas intenções. Apesar de sua estratégia de ameaças comerciais, o presidente renova sua ***preferência por tarifas***, adotando uma postura agressiva em relação a mais de 20 parceiros comerciais.
Categorizado como o "homem-tarifa", Trump defende impostos elevados sobre importações como forma de estimular a economia e trazer fábricas para os EUA. Enquanto a tarifa média efetiva aumentou de 2,5% para 16,6% desde janeiro, novas tarifas ameaçam levar esse número a 20,6%, o maior nível desde 1910.
- Recentemente, Trump ameaçou 25 países, incluindo UE e Japão, com tarifas a partir de 1º de agosto.
- Negociações em andamento podem ajudar a evitar algumas tarifas.
- Apesar dos esforços, poucos acordos surgiram.
- Tarifas de 10% a 25% se tornam comuns para produtos estrangeiros.
A postura da administração parece incluir tarifas rigorosas sobre setores-chave, como semicondutores e produtos farmacêuticos. Mark Diplacido comenta que a administração "está confortável" com a implementação de tarifas se as negociações não forem satisfatórias.
O fator legal atual pode desafiar a pressão tarifária, com tribunais decidindo sobre a legitimidade das ações de Trump. A administração ainda busca tarifas altas para mitigar déficits comerciais, especialmente em relação à China.