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Por que Trump impôs tarifa tão alta ao Brasil? E por que o anúncio foi feito no mesmo dia da sanção a Moraes?

Trump justifica nova tarifa de 40% sobre produtos brasileiros alegando "ameaças à segurança nacional" e impõe sanções ao ministro Alexandre de Moraes através da Lei Magnitsky. Decisões controversas e um cenário comercial favorável ao Brasil colocam em dúvida a lógica por trás das medidas econômicas.

Donald Trump assina ordem executiva impondo uma tarifa adicional de 40% sobre produtos do Brasil, elevando a taxação total para 50%, a mais alta já aplicada a um país.

No mesmo dia, anunciou sanções à Lei Magnitsky contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, que incluem bloqueio de bens e veto à entrada nos EUA.

Motivos para as tarifas: O Brasil, apesar de não ter déficit comercial com os EUA, foi taxado para inibir importações e incentivar investimentos. Essas tarifas foram justificadas por questões políticas e de segurança nacional, segundo a administração Trump.

A carta de Trump a Lula destaca uma "caça às bruxas" no Brasil e critica os julgamentos de Jair Bolsonaro no STF, mencionando ações de Moraes como políticas "tirânicas".

Setores afetados: 35,9% das exportações brasileiras aos EUA, incluindo café, carne, cacau e açúcar. Setores como suco de laranja, celulose e Embraer ficaram isentos, resultando numa tarifa média de 30%.

Segundo especialistas, as isenções foram uma resposta a pressões de empresas americanas, e as sanções a Moraes foram uma ação para não parecer fraco.

Sobre a Lei Magnitsky: Instituída para punir violadores de direitos humanos, permite sanções como banimento e bloqueio de bens, sem necessidade de condenação prévia.

Críticas às sanções: Analistas consideram controvertidas as sanções a Moraes, uma vez que suas decisões são legitimadas pelo STF, e muitos acreditam que a aplicação da lei foi inadequada.

Comparação com outros países: Ao contrário do Brasil, Trump suspendeu tarifas por 90 dias para outros países, negociando taxas menores em troca de investimentos.

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