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Por um Brasil sem racismo, discriminação e desigualdade

Pesquisa da USP reafirma a miscigenação brasileira como um traço fundamental da identidade nacional. Desigualdade e racismo persistem, revelando a necessidade urgente de enfrentar essas questões históricas.

Pesquisa da USP confirma que o Brasil é o país mais miscigenado do mundo.

A conclusão, publicada na revista Science, reforça o que já era evidente na prática: a população brasileira é formada por uma ampla mistura de etnias.

O escritor João Ubaldo Ribeiro exemplificou essa miscigenação ao dizer que na Bahia, o único branco era o cônsul da Suécia, evidenciando a diversidade de origens.

As variações regionais incluem:

  • Bahia: mais de 80% de negros e mestiços.
  • Amazônia: predominância indígena.
  • Sul do Brasil: brancos europeus, como italianos e alemães.
  • Nordeste: morenos, muitos com olhos verdes.
  • Descendentes de asiáticos e do Oriente Médio.

Todavia, o racismo e a discriminação ainda persistem, perpetuando desigualdades históricas. Narrativas hegemônicas minimizam a importância das contribuições africanas e indígenas.

O Brasil ainda enfrenta desafios para superar essa realidade, necessitando de coragem para enfrentar as desigualdades estruturais.

Políticas públicas devem atacar o racismo entranhado na sociedade, que é uma das mais desiguais do mundo.

A luta por direitos e oportunidades iguais é coletiva e requer mobilização de todos os brasileiros, não apenas dos diretamente afetados pelo racismo.

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