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Por unanimidade, Primeira Turma do STF nega recurso e mantém Braga Netto preso

STF mantém prisão do general Walter Braga Netto por suspeitas de obstrução de justiça. Ex-ministro é acusado de liderar plano golpista e tentar interferir em investigação da Polícia Federal.

A Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, no inquérito do golpe.

Braga Netto está preso desde 14 de dezembro, após ordem do ministro Alexandre de Moraes, que apontou suspeitas de obstrução à investigação.

A defesa tentou revogar a prisão, mas teve o recurso rejeitado no plenário virtual do STF. Moraes defendeu que os fundamentos para a prisão permanecem válidos, destacando a “gravíssima participação” do general.

Moraes alegou que Braga Netto atuou dolosamente para impedir a elucidação dos fatos e tentou influenciar a delação do tenente-coronel Mauro Cid.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se opôs à soltura do general, citando tentativas de embaraçar a investigação como justificativa para a prisão.

A defesa, representada por José Luis de Oliveira Lima, argumenta que não há provas concretas de interferência e contesta a versão de Mauro Cid.

Braga Netto está detido em um quartel no Rio de Janeiro. Gonet também denunciou que o general teria financiado um plano de execução do ministro Moraes, conhecido como plano Copa 2022. Este caso será julgado no próximo dia 25, envolvendo também Jair Bolsonaro e outros réus.

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