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Porta-voz do Swift diz a Durigan que sistema ‘não está sujeito a sanções arbitrárias’

Dario Durigan discute com representante do Swift sobre a importância do sistema financeiro global e a autonomia do Brasil. Conversa destaca a crescente inclusão de países emergentes no conselho do Swift e a posição do Brasil como um grande usuário do sistema.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, recebeu nesta quinta-feira, 14, o Chefe Global de Assuntos Corporativos do Swift, Hayden Allan.

O Swift, sediado na Bélgica, conecta 11.500 instituições financeiras em mais de 200 países. Durigan destacou em suas redes sociais a excelente conversa com Allan, mencionando que o sistema segue a legislação da União Europeia e não está sujeito a sanções de países específicos, sem citar os EUA.

No fim de julho, os EUA aplicaram a Lei Magnitsky ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Allan também afirmou que o sistema processa transações em múltiplas moedas e tem ampliado a representatividade de países emergentes em seu conselho de administração.

Durigan reafirmou que o Brasil é um país soberano e comprometido com o multilateralismo. Ele destacou que o Brasil é um dos maiores usuários do Swift globalmente.

Segundo o Estadão/Broadcast, o governo brasileiro já monitora a possibilidade de exclusão do Swift pelos EUA, similar à ação com bancos russos após a invasão da Ucrânia.

Um interlocutor da equipe econômica ressaltou que, embora o cenário atual não embasasse tal ação, nada pode ser descartado diante das ações comerciais recentes dos EUA.

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